quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Mais um plano de destruição, agora no Rio Iguaçu.

O novo projeto da hidrelétrica de Baixo Iguaçu, que há duas semanas recebeu licença prévia do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e foi anunciado como sendo de reduzido impacto ambiental, pode ser uma versão “requentada” do plano anterior. Criticado por ambientalistas, o processo de licenciamento da “primeira versão” da hidrelétrica está suspenso pela Vara Federal de Francisco Beltrão desde agosto de 2006.

Pessoas que tiveram acesso aos dois projetos – ambos elaborados pela Engevix Engenharia, de São Paulo – relataram à Gazeta do Povo que eles seriam praticamente idênticos, o que contradiz afirmações do presidente do IAP, Vitor Hugo Burko. Na semana passada, ele disse que “o novo projeto tem impacto menor que o anterior” e afirmou que o reservatório da usina teria sido reduzido ao tamanho da “área de enchentes” do Rio Iguaçu.

O trecho do rio onde a usina pode ser construída é próximo ao Parque Nacional do Iguaçu, o que motivou a suspensão do licenciamento – na interpretação da Justiça Federal, ele deveria ser feito pelo Ibama, e não pelo IAP.

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